domingo, 16 de setembro de 2012

Frio...

Nuvens escuro espessas

transpassam os céus de algodão...

Trazendo frio...
Trazendo tudo...

Batidas latentes...

E eu me contrario...
Rio... rio...

São rajadas de vento no rosto.

Que mudam o gosto.

Congelando sentimentos...

Sentimentos ventos...

Furacões de isolamento...

Lamento todos...

Vinho desce quente,

entortando a mente

deixando demente meu brisar entorpecente...

De repente estou lá fora,
vendo tudo de frente

Eu demente.
Vento mente...
Vento mudo...
Frio...
E o vento canta...
Vooouuuu...

Marcelo Etchê...

2 comentários:

  1. Lendo isso, hoje, vendo o balançar do arvoredo lá fora, arrepio-me! Muitas coisas me provocam medo. Uma delas é o vento. Outra, o silêncio.
    Talvez devêssemos ser igual ao vento, que passa e assovia, que cala e segue em frente. Talvez tenhamos que aprender com ele. Ou com o silêncio.
    Talvez.
    Abraços!

    ResponderExcluir