Pego meu papel vida...
Sento no chão do meu eu,
e começo...
Poesia, maresia, carestia...
Amontoado de palavras...
Verbos solidão...
No meu chão agora já é
noite...
Noite estrelada...
Estrela loba...
Que uiva selvagem
no coração do meu eu...
Recolho meu papel vida...
Para dentro de mim...
Fecho janelas, portas ,
frestas...
Quase nada resta...
Parto a procura doutro chão.
Onde possa novamente
abrir
Minha casa ao sol lua
Fazer poesia é procurar magia...
É fazer bruxaria...
É ser inquisidor de si mesmo...
Vou indo,
andando a esmo...
Marcelo Etchê...
"Fazer a poesia é encontrar a magia...!"
ResponderExcluirE é-o de verdade.
Grande abraço.
Fugir talvez seja o que nos resta.
ResponderExcluirMas quero fugir através da poesia e das imagens que me prendem ao mundo.
Abraço!